A função da música clássica sobre o espírito humano

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Assistindo neste domingo mais uma vez a uma das palestras em vídeo pela internet do professor Adhemar Ramos, engenheiro mecânico aposentado, estudioso e pesquisador, falando sobre as diversas modalidades musicais e acerca de ritmo, melodia e harmonia, ele nos diz que o ritmo mexe com o corpo, a melodia com as emoções e a harmonia com o espírito, e que os grandes compositores clássicos do período renascentista eram mestres espirituais cuja função, através da música, era instruir a humanidade moral, mental e espiritualmente.
E assim, entre esses grandes mestres da música, tivemos Wagner, cuja musica elevava as pessoas espiritualmente; Betoven, que trazia os céus à Terra através da harmonia de suas composições; Mozart , cuja música fazia muito bem à mente, ao estudo, à reflexão, à inspiração e ao raciocínio; Giannini, cujas composições eram verdadeiras peças musicais iniciáticas e intuitivas e Paganini com sua música ao violino que tinha e tem o poder de causar as mais fortes, violentas e arrebatadoras emoções, tanto para atingir o êxtase sensorial e o orgasmo nas mulheres quanto para ativar no ser humano os mais variados e bizarros instintos.
Isto me fez lembrar os comentários do saudoso professor Agapito Prates Paulo, sobre música clássica, num programa de Rádio que mantinha na Rádio Cidade, onde era entrevistado pelo nosso amigo radialista Antonio Carlos Cunha Valente. Nesse programa cultural semanal de entrevistas o professor Agapito discorria sobre os diversos temas abordados através de composições clássicas e do seu efeito, balsâmico ou não, sobre a mente e a alma, agindo sobre a razão, a emoção e os demais sentidos, e interpretando as nuances de um fato, de um episódio, de um cenário, de uma narrativa, de uma história, de uma tragédia, de um drama, de uma comédia, ou descrevendo situações e estados de espírito.

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