A História da Grécia … Lembrando o professor Paulo e suas aulas de história.

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Sempre gostei de história. E um dos grandes professores de história que tive foi o meu amigo Paulo Dias de Sousa, ex-Assistente da 19ª Coordenadoria de Educação de Sant’Ana do Livramento. As aulas do professor Paulo nos transportavam no tempo e no espaço à Grécia, ao Egito, à antiga Mesopotâmia e a tantos outros lugares onde os fatos ocorreram, pois eram por ele mostrados no Mapa Mundi em sala de aula.
Algo da cultura da humanidade que sempre me fascinou é a história da Grécia , desde os seus primórdios, quando a península grega e suas ilhas no Mar Egeu eram habitadas por outros povos lá pelo século vinte, 2.000 anos antes de Cristo.
Em outra oportunidade já falei sobre os 7 Sábios da Grécia. Hoje falarei de modo geral sobre a História da Grécia.
Os conquistadores indo-europeus que vieram do norte invadiram a península, atacaram os aqueus, os coríntios, os dóricos e os jônius que habitavam aquela região e depois começaram a conquistar as ilhas adjacentes, entre as quais a grande Ilha de Creta, ao sul, governada com mãos de concreto pelo quase legendário Rei Minos entre 1406 a 1350 a.C.
Depois de muitos regimes de governo, a Grécia se transformou num conjunto de cidades-estado , cada uma com o seu povo, sua legislação, seu rei ou governante.
Mas inicialmente, quem exercia o poder absoluto era o proprietário mais rico do lugar.
O primeiro regime grego foi o da monarquia mais ou menos entre 2.000 a 1.100 a.C; depois a oligarquia, de 1.100 a 800 a.C; depois a tirania que durou de 800 a 500 a.C. e a partir daí a democracia com o chamado século de Péricles, que durou mais de cem anos ou seja de 500 a 338 a.C.
Mas as guerras continuaram, até que Filipe II da Macedônia consolidou a Grécia num grande reino, que teve continuidade, depois de sua morte, em 336 a.C, com o seu filho Alexandre III, que se tornou conhecido como Alexandre o Grande.
Com a morte de Alexandre, em 323 a.C., seus generais disputaram a Macedônia e o que restava do império helênico e dividiram entre si alguns territórios ou possessões, além da Macedônia, como o Egito e a Mesopotâmia.
O último dos governantes gregos, Filipe V, foi derrotado pelo cônsul romano Titus Quinctius Flaminius, em 197 a.C., que teve a magnanimidade de deixar livres e auto-administráveis por algum tempo as cidades gregas, embora soubesse que elas já pertenciam a Roma.
Mas as guerras de disputa continuaram e em 167 a.C. os romanos anexaram a Macedônia, e a partir daí foram se apoderando de todas as demais cidades e províncias, até a romanização total da Grécia e de outras regiões, no ano de 27 a.C., quando dominaram sobre os povos da Britânia (Inglaterra), a Dácia (Romênia, Moldávia, Sérvia, Bulgária) , a Tracia (Bulgária), a Gália (França), a Germânia (Alemanha), a Lusitânia (Portugal) e a Hispânia (Espanha).

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