De mensagens e correntes

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Sem dúvida existem mensagens interessantes. E a mente humana é um manancial de pérolas bonitas.
Somos todos conselheiros, em menor ou maior grau, retirando algo para dar de graça aos outros, desse imenso reservatório de informações que é o inconsciente coletivo e que, na verdade, ao mesmo tempo pertence a todos e não pertence a ninguém.
Não há como deixar de ler com satisfação uma mensagem bonita que alguém gentilmente se dá ao trabalho de nos mandar ou compartilhar conosco.
Mas, infelizmente, algumas dessas mensagens às vezes são arrematadas com uma condição e uma ameaça:
“Se você enviar esta mensagem a tantas pessoas receberá em determinado prazo certa quantia (ou bênçãos ou vibrações positivas, etc.), mas se você a interromper …”
Não penso que o espírito benfazejo de uma mensagem positiva deva ser ao mesmo tempo tão exigente ou vingativo como para ameaçar alguém se não encaminhar ou não repassar essa mensagem a outras pessoas. É claro que se for uma mensagem bonita e positiva, repassaremos aos nossos amigos e amigas sem a necessidade de um pedido expresso por parte de quem a enviou.
Mas o expresso e desnecessário “adendo” acaba estragando a intenção de quem originalmente a redigiu fazendo com que o seu conteúdo nos cause mais mal estar do que verdadeiro bem.
Já temos demasiadas preocupações em nossas vidas como para estar nos aborrecendo com solicitações chatas ou inoportunas, mesmo vindo de pessoas amigas ou conhecidas.
E como não tolero ameaças ou imposições de qualquer natureza, também não gosto de ‘correntes’, desde o tempo em que estas, manuscritas, eram remetidas pelo correio ou deixadas num envelope anônimo embaixo da porta.

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