Mensagens do mundo espiritual

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Além dos meios normais de comunicação, sabemos que existem outros, mais sutis, de que se valem os espíritos para fazer chegar até nós as suas mensagens.
Estes meios podem ser um palpite, uma intuição, um pressentimento ou um pensamento que aflore à nossa mente, num determinado momento, para nos transmitir alguma coisa mais ou menos importante.
De modo que, queiramos ou não, todos somos instrumentos, bons ou maus, condutores de mensagens mentais e espirituais.
Freud, o pai da psicanálise, dizia que não devemos desprezar os pequenos sinais, pois eles podem nos transmitir grandes significados.
Faz algum tempo, ouvindo uma senhora, viúva de um amigo, sendo que este era um reconhecido ateu, ela dizia que o seu falecido esposo lhe havia mandado uma mensagem espiritual revelando que agora estava fazendo parte de um grupo de espíritos preocupados em semear o bem e ajudar as pessoas.
Dizia o seu marido, numa dessas mensagens, que estava arrependido de ter passado toda uma existência entregue à descrença, à heresia e aos vícios mundanos, como o cigarro e a bebida, e que agora desejava recuperar esse tempo perdido participando do trabalho coletivo desenvolvido por este grupo de espíritos, no qual, para sua surpresa, havia reencontrado antigos companheiros de trago e de boemia.
Conhecendo o seu esposo, e tendo convivido com ele nos últimos anos de sua vida, seria difícil acreditar que se tivesse convertido, mesmo agora, depois de morto.
Mas lendo algumas das mensagens que esta senhora recebeu e sabendo que ela por sua conta seria incapaz de escrever aquilo, e reconhecendo também o estilo de escrever do seu esposo, que era um jornalista esportivo, e a sua preocupação nestas mensagens para com ela, com os filhos e com amigos seus que igualmente eram e continuam ateus, hereges ou descrentes, estou convencido de que é ele mesmo o autor destes e de outros escritos que vem ditando à sua esposa, embora tratando de um tema completamente oposto ao seu modo de pensar e de agir enquanto vivo.
Além desta senhora, conheço outras pessoas que possuem o dom da mediunidade, ou de se comunicar com os ‘mortos’, inclusive alguns amigos e amigas muito próximos, que são médiuns sensitivos ou de efeitos especiais.
A propósito, existem algumas formas de mediunidade em que os médiuns não entram necessariamente em estado de transe.
Um destes foi o escritor Francisco Valdomiro Lorenz, de origem húngara, professor e diretor do seu próprio educandário para crianças carentes na cidadezinha gaúcha de Dom Feliciano, que falava mais de 70 idiomas entre línguas e dialetos, autor de vários livros, inclusive um dicionário de Tupi-Guarani, que costumava, mesmo durante uma conversa ou palestra sobre qualquer outro assunto, ‘emprestar’ uma das mãos, sem dar a isso maior atenção, para que um espírito psicografasse a sua mensagem.

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