Estudo do novo Viaduto do Orleans prevê fluidez plena do tráfego na região

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Estudo do novo Viaduto do Orleans prevê fluidez plena do tráfego na região. A solução proposta contempla a construção de duas novas transposições configurando a travessia por sobre a BR por uma espécie de rótula estendida. Curitiba, 07/08/2017 Ilustração:IPPUC

O desenho do novo Viaduto do Orleans, proposto pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc), apresenta uma solução para o tráfego na região sem que haja interrupções nos deslocamentos por sobre a BR-277 e sem a necessidade de desapropriações no entorno.

“O estudo contempla um sonho antigo da população que é resolver o problema de comunicação entre os dois lados da rodovia. É uma proposta validada como prioridade pelo prefeito Rafael Greca”, afirma o presidente do Ippuc, Reginaldo Reinert.

O viaduto existente é principal ligação viária entre os bairros Santa Felicidade e São Braz. Passam por ali 3 mil veículos por hora no pico fazendo a ligação pela Avenida Toaldo Túlio com o Orleans e seguindo ao Campo Comprido pela Rua João Falarz.

Segundo o autor da proposta, arquiteto Fabiano Losso, da Coordenação de Transporte do setor de Circulação Viária do Ippuc, a solução contempla a construção de duas novas transposições configurando a travessia como uma espécie de rótula estendida. “A obra permitirá que todos os movimentos de passagem e conversão sejam realizados, sem que haja cruzamentos com semáforos, principalmente para as conversões de acesso à BR-277”, explica.

Além disso, de acordo com o arquiteto, não haverá a necessidade de desapropriações, o que significa a possibilidade de menor custo e maior agilidade no processo de implantação da obra.

Com a rótula estendida, o espaço de aproximação entre os veículos nas pistas será maior, o que permitirá a acomodação dos movimentos de tráfego sem engarrafamentos. “Pelo entrelaçamento proposto para as vias, o motorista consegue definir para onde quer ir sem a necessidade da existência de um semáforo para organizar os múltiplos movimentos”, observa Losso.

Outro ganho no desenho proposto é que o viaduto existente, que já teve a vida útil superada pela quantidade de fluxo de veículos, passará a atender a travessia de pedestres e ciclistas, com a possibilidade de receber feiras da Prefeitura.

Outros cenários

A proposta apresentada foi considerada a mais viável por dispensar desapropriações e por garantir a segurança na transposição da BR-277, sem interrupções no tráfego.

Antes da solução escolhida, outros estudos foram feitos na busca de soluções para a melhoria do trânsito e a segurança de pedestres ciclistas e demais usuários do Viaduto do Orleans. Foram quatro os cenários estudados anteriormente:

– duplicação do viaduto com implantação de binário;

– ampliação do viaduto;

– inversão de fluxos no viaduto com um semáforo

– inversão de sentidos e alteração de circulação do tráfego no entorno.

Prazos

Os próximos passos para a viabilização da obra do novo viaduto do Orleans são os cálculos dos custos para a contratação dos projetos executivos e a abertura de licitação para a contratação desses projetos. Depois será necessário licitar a obra.

“Para cada processo licitatório o tempo médio é de três meses. Seriam seis meses, no mínimo, para provisionar recursos e licitar os projetos e a obra”, observa Reinert.

* Com Prefeitura Municipal de Curitiba

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