Enquanto para alguns este mundo é um local de trabalho, de provas, desafios, sacrifício e aperfeiçoamento, para outros é um paraíso e a vida é um eterno ‘dolce far niente’.
Porém, na medida do possível, todos convivem, interagem e dividem este espaço territorial planetário de modo mais ou menos democrático.
De um lado estão os que cumprem fielmente a sua jornada de trabalho em casa, nas escolas, nas repartições públicas, nos escritórios, nos estúdios de rádio e televisão, nos consultórios, nos hospitais, nas instituições, nos estabelecimentos rurais, no comércio e na indústria.
De outro estão os que vivem sustentados pela sociedade ou no exercício de cargos cujo trabalho simbólico não lhes exige mais do que algumas horas por semana.
E de outro estão os insatisfeitos, aqueles que escolheram mal a sua profissão e que a exercem a contragosto ou de má vontade, como se fosse uma árdua e penosa tarefa diária, porém necessária ao seu sustento, enquanto pensam em mudar para outra que lhes seja mais leve, mais prazerosa, mais do seu gosto e agrado.
Assim é o nosso mundo, essa imensa nave que nos serve de morada e que vai viajando sem destino através do espaço cósmico, com a pluralidade no pensar, agir e sentir das pessoas que o habitam.